Pode se apresentar e falar um pouco sobre si? Olá! Meu nome é Ana Martins, tenho 38 anos e moro neste bairro desde que nasci. Trabalho como professora de artes na escola local e, nas horas vagas, gosto de participar das atividades culturais e dos eventos comunitários. Sempre tive muito orgulho de fazer parte deste lugar que considero uma verdadeira família. Que atividades ou funções exerce atualmente no bairro? Além das aulas de arte, sou uma das organizadoras da feira cultural que acontece todo mês na praça principal. Também participo de um grupo de voluntários que promove oficinas de pintura e reciclagem para as crianças, porque acredito que manter o espírito de comunidade vivo é essencial. Que memórias ou histórias marcantes possui do bairro? Tenho muitas memórias boas daqui. Uma das mais marcantes foi quando, ainda criança, ajudei meus vizinhos a plantar as primeiras árvores da praça. Hoje, quando passo por lá e vejo as árvores grandes e cheias de vida, lembro como tudo começou de forma simples, com o esforço de todo mundo junto. Na sua perspetiva, que mudanças mais importantes aconteceram no bairro ao longo dos anos? Ao longo dos anos, o bairro mudou bastante. Acho que a maior mudança foi a modernização — vieram novas lojas, mais transporte, e o bairro ficou mais movimentado. Por outro lado, sinto que algumas tradições se perderam um pouco, mas há um esforço bonito das pessoas mais antigas e dos jovens para manter viva a identidade local. Como é que seu papel no bairro influencia a sua vida pessoal e a comunidade hoje em dia? Meu papel no bairro influencia muito minha vida pessoal. Trabalhar com arte e com a comunidade me faz ver o quanto pequenas ações podem transformar o ambiente. Ver as crianças se expressando e ganhando confiança é algo que me enche de motivação e alegria. Pessoalmente, sinto que cresço junto com o bairro. Quais são os seus sonhos ou expectativas para o bairro nos próximos anos? Meu sonho é que o bairro continue se desenvolvendo sem perder seu lado humano. Gostaria de ver mais espaços de convivência, mais cultura e mais oportunidades para os jovens construírem suas vidas aqui. De que forma gostaria de contribuir para o futuro do bairro através do seu papel? Quero continuar incentivando a arte como forma de união e expressão, criando projetos que envolvam escolas, famílias e artistas locais. Acredito que, quando as pessoas se sentem parte de algo, o bairro cresce de forma mais harmoniosa e feliz.
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