Podem-se apresentar e falar um pouco sobre si? Eu sou Adelina Silva, morava aqui em frente, em uma buraca, eu e os meus irmãos, com os meus pais. Vim para esta casa com 14 anos, onde depois cresci, casei, tive filhos, agora entretanto depois fui para o estrangeiro e regressei outra vez à minha casa, porque já estou a ficar velhota. Que atividades ou funções exerce atualmente no bairro? Eu não faço nada. É só moradora? Sou só moradora. Que memória ou história marcante possui do bairro? Sei lá, tenho tanta coisa, vim para aqui tão pequenininha. Olha, por exemplo, não havia ali aquele parque, agora já tem um parque, que é uma coisa boa, tem um campo de futebol. Não tem assim muito mais. Na sua perspectiva, que mudanças mais importantes aconteceram no bairro ao longo dos anos? Não teve assim muita evolução, o bairro mantém-se praticamente a quase nunca mesmo. Como o seu papel no bairro influencia a sua vida pessoal e a comunidade hoje em dia? Não sei, não sei responder a isso. Dão bem com os vizinhos, dão bem com toda a gente. Quais são os seus sonhos ou expectativas para o bairro nos próximos anos? Que a Câmara Municipal se lembre da gente e que nos façam aqui mais ruas com acesso, que a gente se possa mexer melhor. Não temos portas no prédio, as pessoas dos outros lados vêm e passam por ali, como se fosse uma via pública, com um bocadinho mais de privacidade. De que forma gostaria de contribuir para o futuro no bairro através do seu papel? Gostava de contribuir com alguma coisa que fizessem e eu também estava disponível para isso. Para as crianças, para os idosos, já que agora também estou aqui, qualquer coisa que façam eu estou de acordo e também colaboro. Tá, é só isso. Obrigada.
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